sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sal e Saúde Cardiovascular

A atual recomendação da Organização Mundial da Saúde é que o consumo diário de sal não exceda 6 g por dia, o que equivale a uma colher de chá. No entanto, o consumo está muito além disso. Nos países ocidentais chega a 10 g em média, enquanto que no Brasil, assim como nos países asiáticos e na Europa oriental atinge 12 g.

Para se ter uma ideia, um estudo recém-publicado pelo periódico British Medical Journal revela que uma redução de pelo menos 5 g no consumo diário de sal seria capaz de diminuir o risco de acidente vascular cerebral em 23%, e o de doenças cardiovasculares em 17%.

Isso significa que a redução do consumo de sal evitaria mais de um milhão de mortes ao ano por acidente vascular cerebral e outras três milhões por doenças cardiovasculares em todo o mundo, no mesmo período.

A explicação para isso está no fato do consumo de sal estar diretamente ligado a hipertensão arterial, que por sua vez está presente em cerca de 50% dos casos de doença das coronárias e em 60% dos acidentes vasculares cerebrais.
Estudos também têm alertado para um novo aliado da pressão arterial: o potássio. Já é consenso entre especialistas que o consumo regular de potássio é capaz de reduzir a pressão arterial. O ideal, portanto, é que pouco a pouco o sódio seja substituído pelo potássio em benefício da redução do risco de doenças cardiovasculares.
  • Sódio e Potássio
 Para aumentar o consumo de potássio, abuse de alimentos como feijão, ervilha natural, vegetais verde-escuros, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa e laranja. Na outra ponta, podemos começar a reduzir o consumo de sódio com a simples medida de retirar o saleiro da mesa. Para temperar a comida, o sal e outros condimentos industrializados devem dar lugar a ervas como a sálvia, tomilho, louro, cebolinha, alecrim, e outros, que podem temperar a comida adequadamente. Devem ser evitadas as conservas, enlatados e salgadinhos, bem como carnes processadas, embutidos e fast food.


Fique atento na quantidade sal usada na preparação dos alimentos em sua casa


1. Pegue como referência um pacote de sal de cozinha de 1 quilo ou
1000 gramas, o que equivale a 1000 dos saleiros representados aqui.

2. Divida a quantidade do pacote pelo número de pessoas que comem em casa. Para uma família de cinco pessoas, o resultado é de 200 gramas para cada membro.

3. Se o pacote acaba em um mês exato, divida o valor de cada pessoa por 30. No exemplo, se o produto durar o mês inteiro, cada pessoa dessa família de cinco membros ingeriu, em média, 6 gramas diários.

Se o resultado da sua casa for parecido com o do exemplo, maneirar será mais fácil, já que todos estão perto do ideal. Acontece que, além do sal usado na cozinha, você tem de considerar aqueles gramas de sódio presentes nos alimentos industrializados. Olhe o rótudo e tente maneirar também nos itens que capricham no mineral.

Fonte: Nutritotal e Revista Saúde é Vital por Regina Célia Pereira

terça-feira, 27 de abril de 2010

Açúcar Branco - O que mais precisamos saber ?!?

Não existe na natureza nenhum tipo de composto isolado e concentrado como a sacarose - o açúcar refinado. Todos os alimentos são compostos. Ele, o açúcar, é obra do homem, que conseguiu a façanha de retirar de um alimento integrado, como a beterraba e a cana, apenas um princípio químico ativo. Portanto, o açúcar refinado deve ser visto como uma droga, de preferência em duplo sentido, de modo a evidenciar a sua realidade.


Até cerca de 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta ordinária. Este processo histórico prova que o açúcar branco é desnecessário como alimento. Foi só a partir dos dois últimos séculos que o açúcar começou a ser produzido e consumido de forma cada vez mais intensa. Com a sofisticação da técnica, purificou-se mais ainda o açúcar de cana retirando-se dele apenas a sacarose branca. Hoje somos uma civilização, consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar.

O corpo humano não necessita de açúcar branco.

Hoje, ingerimos mais “energia” do que precisamos. Paradoxalmente, quem come muito açúcar fica dependente organicamente do mesmo e tende a ter menos força. Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, que não podem fazer quase nada sem usar um pouco de doce.Por sua ação desmineralizante, antinutriente, condicionante, desreguladora e viciante, o açúcar é considerado um
dos produtos mais prejudiciais ao organismo.

Aqui, num dos maiores produtores de açúcar do mundo, (Brasil) consomem-se cerca de 200 g por dia – por pessoa, o que é pouco comparado aos EUA: 400 g em média, por dia. É claro que somos obrigados a falar em termos de média de consumo, pois existem aqueles que não usam nada, até grandes viciados que usam perto de 1000 g diárias e até mais.



Se entendermos que o açúcar é totalmente desnecessário para o organismo, que todo açúcar que o corpo precisa ele retira dos alimentos comuns (glicose) e que todo excesso de açúcar tem efeito desequilibrante, então podemos ter uma breve idéia dos perigos que o hábito representa. O consumo de açúcar está ligado às seguintes doenças:

  • Arteriosclerose
  • Hipercolesterolemia
  • Câncer
  • Hipoglicemia
  • Cáries dentárias
  • Obesidade
  • Deficiência imunológica
  • Osteoporose
  • Depressão psíquica
  • Reumatismo
  • Diabetes melito
O Que Usar? 

É necessário reaprender a sentir o sabor natural dos alimentos, sem acrescentar nada. Eventualmente poderemos usar mel ou açúcar natural de cana, o mascavo, em pequenas quantidades.

Percebemos que assim teremos até mais energia do que o normal, apenas por ter evitado desgastes excessivos com ingestão de superabundância de energia química. Apenas os cereais integrais, as frutas, o legumes etc. têm a capacidade de fornecer aquilo de que necessitamos.

No caso de desportistas e pessoas que produzem desgaste físico, uma certa quantidade de mel pode ser usada sem problemas.

Adoçantes artificiais são muito perigosos para a saúde, talvez mais que o próprio açúcar branco; o ciclamato e a sacarina são proibidos em numerosos países devido a seu potencial cancerígeno e teratogênico (deformações no feto). O aspartame, apesar de ser um produto dito "natural", é um derivado sintético da fenilalamina, capaz de produzir vários problemas orgânicos, mas de intensidade menor.

No caso de necessidade de adoçar, sugere-se a estévia verdadeira (em pó); existem falsificações e misturas de estévia nos chamados "adoçantes naturais" que não são recomendáveis.

Para que se tenha saúde e equilíbrio é preciso praticar uma alimentação sem açúcar branco, tolerando-se, eventualmente, mel ou açúcar mascavo em algumas guloseimas inevitáveis, como bolos de aniversários, tortas, etc. Para as crianças ou adultos dependentes dos alimentos muito adoçados, convém proceder a uma eliminação gradativa e inteligente dos mesmos; nessa fase, tanto o mel quanto o açúcar mascavo podem assumir uma função importante, até que se estabeleça uma dieta completamente natural.



Os perigos da Alimentação Moderna


Açúcar branco..............(Diabetes, hipoglicemia, cáries, osteoporose)

Enlatados...........................(Carências nutricionais)

Aditivos artificiais...................(Câncer, leucemia, dislexia, alergias)

Carnes(acomp: hormônios)................(Câncer, depressão, impotência)

Trangênicos....................(Depende do acompanhamento)

Presunto, frios....................(Câncer, miomas, cistos, menopausa)

Hamburgers, etc....................(Colite, anemia, carências)

Farinhas brancas..............................(Carências nutricionais)

Sal refinado...........................(Tireóide, Alzheimer)

Autor: Dr. Marcio Bontempo
http://www.drmarciobontempo.com.br/

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Colesterol: como reduzir?

Fique atento as dicas abaixo e reduza o nível de Colesterol no Sangue

1) Dê preferência às carnes com baixos teores de gordura. Isso porque a gordura de origem animal aumenta as concentrações de colesterol e LDL no sangue

2) Escolha carnes brancas (peixe e aves sem pele) e cortes magros de carne vermelha, diminuindo, assim, a ingestão de gordura saturada e colesterol

3) Coma peixes marinhos pelo menos uma vez por semana. Eles atuam na fabricação de substâncias que protegem o coração

4) Fuja das gorduras aparentes, como picanha e bacon

5) Massas do tipo croissant e podre devem ser evitadas, porque levam muito óleo na receita

6) Troque o leite integral pelo desnatado, que tem menor teor de gordura

7) No café da manhã, escolha requeijão light e iogurte desnatado

8) O queijo amarelo é bem mais gorduroso que o branco. Prefira o segundo

9) Na hora da sobremesa, dispense aquelas muito calóricas e gordurosas, do tipo torta de chocolate com chantilly

10) Evite comer doces com alta concentração de carboidratos (a goiabada é um exemplo), que podem provocar aumento temporário de triglicérides e diminuição de HDL


11) Limite o consumo de frituras para duas vezes por semana, reduzindo o valor calórico da sua dieta. Consumir calorias acima das necessidades piora o perfil lipídico

12) Alimentos grelhados, assados ou cozidos são as melhores opções

13) Aumente a ingestão de vegetais crus (folhas). Eles são compostos por fibras, que ajudam a diminuir a absorção do colesterol e das gorduras. De quebra, melhoram o funcionamento do intestino.

14) Outra sugestão para aumentar o consumo de fibras é incluir cereais integrais, como o arroz integral e aveia, no cardápio

15) Prefira as frutas aos doces calóricos. É saudável: tem mais fibras e menos calorias

16) A gema de ovo deve ser restringida a três vezes por semana. Isso porque é rica em colesterol

17) Diminua o consumo de maionese e de molhos a base de gemas

18) Para o preparo dos alimentos, prefira óleo vegetal à gordura animal (ou saturada)

19) Sempre que puder utilize azeite. É uma gordura monoinsaturada, que ajuda a manter o nível de colesterol nos eixos

20) Evite a gordura hidrogenada (apesar de ser vegetal, é prejudicial devido ao processo industrial de solidificação a que é submetida: injeção de nitrogênio). O ideal é usar os poliinsaturados: óleo de milho, de girassol, de canola e de oliva



21) Procure fracionar sua alimentação. Faça cinco refeições ao dia, em local tranqüilo e mastigando bem os alimentos. Assim você presta atenção no que se come

22) Não fume. Mesmo não sendo responsável direto pelo aumento do nível de colesterol, o cigarro é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares

23) O controle do consumo de sal e de alimentos ricos em sódio é necessário nos casos de hipercolesterolemia (excesso de colesterol) associada à hipertensão, que também aumenta as chances de desenvolver problemas cardiovasculares

24) Fique atenta ao seu peso. Pessoas obesas tem maiores níveis de LDL e menores de HDL e são mais propensas às doenças do coração

25) Faça exercícios. Manter uma atividade física constante melhora a saúde em geral. Queima calorias, contribuindo para a perda de peso, aumento do HDL e diminuição dos triglicérides (gordura no sangue). Além disso, é uma boa forma de mandar o estresse para bem longe, uma vez que ajuda a produzir substâncias que causam sensação de bem-estar.


sábado, 17 de abril de 2010

Cuidados Nutricionais na Prática de Mountain Bike


O Mountain Bike (também chamado de Ciclismo de Montanha, Mountain Biking ou MTB) é uma modalidade do ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. É praticado em estradas de terra, trilhas em geral ou dentro de parques.
Com relação a exigência física, envolve tanto resistência cardio-respiratória como força muscular intensa. Por essa razão, os cuidados nutricionais devem ser otimizados nessa modalidade.
Para se ter idéia, o gasto calórico de uma atleta pode chegar a 6000 calorias por dia. Essas calorias devem ser preenchidas, em sua maioria, de alimentos fontes de carboidratos, que representam a maior fonte energética durante a atividade esportiva. De uma forma geral, recomenda-se que a dieta do atleta de mountain bike seja composta por uma quantidade de 60 a 70% de carboidratos. As maiores fontes de carboidratos são massas, pães, arroz, batata, cereais e biscoitos.
As proteínas também merecem atenção especial, pois estão intimamente ligadas aos processos de recuperação muscular. São fontes de proteínas as carnes em geral, frango, peixe, leite e derivados. Esses alimentos, assim como deve acontecer com os carboidratos, devem estar presentes em todas as refeições dos atletas.
  • Cuidados nutricionais pré-treino ou competição:
O principal objetivo nesta fase é armazenar energia no músculo. São aumentados, portanto, os carboidratos na dieta. Em casos de competição, esses alimentos devem ser aumentados maciçamente três dias antes da prova. Os alimentos ricos em proteínas (carnes, frango, ovos, queijos etc) devem ser ingeridos em menores proporções, já que a maior fonte de energia deve ser proveniente dos carboidratos.
É importante evitar a ingestão de gorduras, grãos e fibras (folhas,verduras e legumes), que podem causar má digestão. É também importante fracionar a dieta em pelo menos cinco refeições diárias, evitando que o estômago fique muito cheio, e aumentando assim o conteúdo de energia. Caprichar na hidratação é também fundamental para a performance. 

  • Café da manhã pré-competição
Deve-se evitar a ingestão de fibras e alimentos gordurosos, pois podem causar desconforto gastrintestinal logo antes da prova, ou até durante, diminuindo o desempenho. Deve-se retirar as cascas e bagaço das frutas e evitar alimentos estranhos, com os quais não se está acostumado. A dieta deve ser à base de carboidratos e com pouca proteína. Por exemplo: pão com queijo e geléia + 1 suco + 1 pedaço de bolo simples

  • Reposição nutricional durante treinos e competições
Durante a prática, deve haver preocupação em sempre carregar água e, preferencialmente, bebidas esportivas nas caramanholas ou camel back, pois estas últimas, além de hidratar, fornecem carboidratos. Deve-se também carregar alimentos práticos (barras energéticas, gel de carboidrato, frutas, frutas secas, biscoitos, sanduíches de fácil digestão, como os feitos com bisnaguinha, ou algo igualmente rico em carboidratos e fácil de carregar). Nessa fase, sugere-se a ingestão de alimentos e bebidas ricas em carboidratos em intervalos de 30 minutos, poupando-se o glicogênio muscular. Deve-se consumir de 30 a 50 gramas de carboidratos por hora, na forma de alimentos e/ou bebidas. A ingestão de líquidos também é fundamental para o desempenho, por isso deve-se tentar beber no mínimo 500ml por hora
  • Dicas para o pós-exercício:
Nessa fase, tida como de extrema importância a recuperação total dos atletas, é importante repor as energias gastas durante a atividade extenuante. Nas primeiras horas após a prática, deve-se consumir carboidratos como pães, batatas, macarrão, arroz, etc. Isto irá ajudar na recuperação dos estoques de energia. A reposição de proteínas, por meio da ingestão de leite ou derivados, ovos, frango, peixes ou outras fontes magras, também deve ocorrer nesta fase. Uma boa dica de refeição na fase pós-prova é um prato de massa com frango ou 1 sanduíche de frios + frutas. Imediatamente após a prova o atleta deve começar a repor os líquidos (água, bebidas isotônicas, sucos, refrigerantes), devendo fazê-la continuamente de forma fracionada.


Algumas particularidades da nutrição em diferentes provas de Mountain Bike
  • Cross-country ou XC: É a prova disputada em um circuito fechado, em que os competidores devem completar um certo número de voltas para terminar a prova. É geralmente em trilha fechada, mas pode ter trechos de estrada de terra também e em alguns casos chega a ter trechos curtos de asfalto. A intensidade nessas provas é extremamente alta, por isso a ingestão de carboidratos antes, e se for possível, durante a prova, é muito recomendada.
  • Trip Trail ou Maratona: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Dessa forma, a ingestão de suplementos (gel e barras energeticas) e também de alimentos (sanduíches, banana, frutas secas, etc.) é fundamental para suportar um trabalho de alto nível durante todo o tempo. Beber no mínimo 500ml de líquidos por hora é fundamenta.
  • Downhill ou DH: No downhill, o ciclista passa por um percurso em descida, com no máximo algumas poucas retas, precisando passar por terreno bastante irregular, natural ou artificial, com jumps (pontos de salto), gaps (vãos a serem transpostos com ou sem ajuda de rampa) e drops (grandes degraus onde o ciclista se deixa "cair" para transpor), enfrentando situações de bastante risco. Os cuidados nutricionais nessa prova giram em torno da ingestão de bebidas esportivas e carboidratos em geral. No entanto, as possibilidades de ingestão podem ser restritas, pelo fato do nível de atenção ser maior.
  • Trial: Nessa modalidade, o percurso consiste de obstáculos diversos para serem transpostos pelos competidores, que podem ser compostos de cavaletes, troncos, pedras, latões, muros e até carros. São provas geralmente muito curtas, por isso as possibilidades de reposição nutricional são menores e às vezes inexistentes.  




Fonte: RG Nutri

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Benefícios Nutricionais do Abacate


 Fruto originado do continente americano, o abacate é notadamente rico em gordura sendo fonte de ácido oleico e de calorias. Até pouco tempo atrás, seu consumo era vetado para portadores de obesidade, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, doenças cardiovasculares e outras patologias que estão associadas ao acúmulo de gordura no organismo, devido a inter-relação entre a alimentação e a origem destas doenças. Aproximadamente 70% do peso do abacate se refere à polpa do fruto. A composição centesimal média do abacate encontra-se descrita a seguir.
Composição centesimal média da polpa do abacate (100g)
Energia
171,3Kcal
Umidade
72,4%
Carboidratos
2,9g
Proteínas
1,6g
Lipídios
18,0g
Vitamina C
12 mg
Cinzas
1,0g
Fibras
2,3g

Fica evidente que o abacate é fonte de muitos nutrientes, destacando-se as fibras e os lipídeos, além de contribuir com calorias. Mesmo sem poder ser considerado como fonte protéica, o abacate contém quantidades muito superiores às demais frutas neste quesito. Na composição lipídica, a quantidade de ácido oleico se destaca no abacate. Cabe enfatizar que, tanto a variedade como o clima de cultivo podem interferir no teor dos nutrientes do fruto.
Dessa forma:
"O consumo de abacate auxilia no tratamento de doenças crônicas, especialmente nas cardiopatias, diabetes e dislipidemias. Sua composição é nutricionalmente interessante dada as quantidades significativas de ácido oleico, vitamina C, fibras, esteróis e mesmo calorias. Estudos comprovando os benefícios do consumo do fruto a longo prazo ainda são requeridos no sentido de reforçar seu papel terapêutico aqui descrito".
Cabe, finalmente, destacar que a introdução regular de abacate na alimentação deve ser feita sob acompanhamento nutricional, dada à elevada densidade calórica do fruto. Caso contrário, indesejáveis quilos podem surgir e, de certa forma dependendo do caso, comprometer a saúde.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

OLEAGINOSAS DO BEM


A alimentação é muito importante para a manutenção da saúde e, para isso, ela precisa ser variada e saudável. Entre os alimentos que não devem faltar no carrinho do supermercado estão as frutas oleaginosas (nozes, castanha-do-brasil - também conhecida como castanha-do-pará -, castanha de caju, avelã, amêndoa, macadâmia), fontes de selênio , potássio, vitaminas, ômega 3, ácido fólico e fibras.

Mas atenção! É preciso consumir com moderação, por isso três unidades por dia são suficientes. Sempre lembrando que a quantidade pode variar de acordo com a idade, sexo, peso e necessidades da pessoa (procure um nutricionista para obter informações precisas e adequadas a você).

De todas as oleaginosas, as nozes são as mais ricas em vitamina E, nutriente com ação antioxidante, que protege contra os males do coração e é fundamental para a formação de glóbulos vermelhos e do tecido muscular. Elas são ainda fontes de potássio, vitaminas C e do complexo B. Cada 100g contém 651,0 kcal.

As castanhas , principalmente a castanha-do-brasil, destacam-se por seu alto valor calórico (656 kcal a cada 100g) e por serem fontes de ômega 3, ácido fólico e selênio, antioxidante essencial para o funcionamento do cérebro.

Avelãs e amêndoas apresentam praticamente o mesmo valor calórico (589 kcal a cada 100g) e são grandes fornecedoras de vitamina E. Para se ter uma idéia, meia-xícara de amêndoas (60g) fornece mais que o dobro das necessidades diárias de vitamina E, além de ter potássio e ácido fólico. As avelãs também contêm cálcio.

A macadâmia destaca-se como a mais calórica das oleaginosas, contabilizando mais de 1000 kcal por xícara (120g), mas tem quantidade significativa de fibras e vitaminas B1 e E.

Quem não é muito fã das frutinhas superpoderosas pode acrescentá-las na vitamina do café da manhã, no arroz do almoço ou na salada do jantar. Basta usar a criatividade para garantir ao organismo boas doses de vitaminas e minerais e antioxidantes

O que não pode é deixá-las de fora do cardápio diário!



Fonte: Nestlé

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Educação ou Aconselhamento Nutricional é o processo pelo qual os clientes são efetivamente auxiliados a selecionar e implementar comportamentos desejáveis de nutrição e estilo de vida. O resultado desse processo é a mudança de comportamento e não somente a melhora do conhecimento sobre nutrição! 
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Hoje irei postar algumas fotos da Ação Educativa realizada na Empresa Conduto - Bahia em comemoração ao Dia da Saúde e Nutrição!!!

terça-feira, 6 de abril de 2010

COMO FUNCIONA O RELÓGIO BIOLÓGICO

 












O DESPERTAR - entre 7h e 8h
 
A partir de 6h, o corpo produz um hormônio que faz acordar, o cortisol. Entre 7h e 8h, a taxa de cortisol no corpo atinge a concentração máxima. Horário ideal para acordar com facilidade.

O PRAZER - entre 9h e 10h

A hora é certa para folias amorosas, já que a taxa de serotonina (neurotransmissor ligado ao prazer) está em seu apogeu. O prazer experimentado só será aumentado.

Por outro lado, também é a hora mais fértil da mulher.

O TRABALHO - entre 10h e 12h

O estado de vigilância atinge seu pico, e a memória está mais ativa. O organismo atinge sua velocidade ideal. É o momento certo para refletir, discutir idéias e encontrar inspiração, marcar reuniões.

O DESCANSO - entre 12h e 13h

A moleza depois do almoço não se deve unicamente à digestão, mas também a uma queda de adrenalina, hormônio que acelera o ritmo cardíaco. Para retornar a disposição, basta uma sesta de 20 minutos.

O MOVIMENTO - entre 15h e 16h

A forma física encontra seu apogeu, ao mesmo tempo em que a capacidade intelectual diminui. Hora certa para os exercícios físicos.

"RUSH" - entre 18h e 19h

A partir das 18h o corpo fica particularmente vulnerável á poluição e ao monóxido de carbono. Convém limitar o consumo de cigarros e evitar os engarrafamentos. A capacidade intelectual atinge um novo pico. Hora certa para mandar as crianças fazerem lições de casa.

PILEQUE - entre 20h e 21h

Se esse horário costuma coincidir com o aperitivo de antes do jantar, é bom saber que é também o momento em que as enzimas do fígado estão menos ativas, o que faz com que se fique bêbado bem mais rápido.

O SONO - a partir das 20h

A melatonina (hormônio do sono) invade progressivamente o corpo a partir das 18h. Mas, é só às 20h que aparece o primeiro momento ideal para dormir; depois vêm outros iguais a cada duas horas. Para ajudar a cair no sono, fazer amor é uma excelente idéia.

REGENERAÇÃO - entre 22h e 1h

Esta fase do sono é muito importante, porque coincide com o pico da produção do hormônio do crescimento, favorecendo a recuperação física. Esse hormônio também permite que os conhecimentos adquiridos na véspera sejam armazenados no cérebro.

Artigo extraído do livro "Você e seu sangue" - Heloísa Bernardes



     Posição Correta para dormir
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