sábado, 19 de fevereiro de 2011

A importância da alimentação na Atividade Física

A prática regular de atividade física traz muitos benefícios à saúde, entre eles, aumento do gasto energético, maior coordenação motora, diminuição do estresse e redução do risco de doenças (hipertensão, obesidade, diabetes).

A alimentação desempenha um papel importante na atividade física, pois prepara o organismo para o esforço, fornecendo os nutrientes necessários que irão variar de acordo com o tipo de exercício e o objetivo que se pretende alcançar como, por exemplo, perda de peso ou ganho de massa muscular.

A importância de cada nutriente no desempenho físico:

* Os Carboidratos

A dieta de um praticante de atividade física, assim como a de um sedentário, deve ser composta, em sua maioria, por alimentos fonte de carboidratos (arroz, batata, macarrão, pão).

Os carboidratos servem de matéria-prima para a produção de glicogênio muscular que é a primeira e a principal fonte de energia utilizada durante o exercício.

Antes do exercício, deve-se ofertar uma refeição (3 horas antes) ou um pequeno lanche (1 hora antes) contendo alimentos ricos em carboidratos, respeitando a duração do treino.

Logo após o término da atividade, o carboidrato também deve ser ingerido para que os estoques de glicogênio sejam rapidamente repostos, beneficiando a recuperação que passa a ser mais acelerada e que prepara o músculo para atividades subseqüentes.

* As Proteínas

A ingestão de proteínas deve manter a proporção máxima recomendada para os indivíduos saudáveis que é de 15% em relação ao valor calórico total da alimentação diária.

Os alimentos protéicos (carnes, ovo, leite, iogurtes, queijos) não devem ser consumidos muito próximos ao início da atividade por terem uma digestão mais demorada e, com isso, provocarem desconforto estomacal durante o exercício. Logo após a atividade, também não é um bom momento, devido à prioridade do organismo em sintetizar glicogênio para repor os estoques de carboidratos gastos no esforço. Portanto, os alimentos protéicos devem ser consumidos distantes dos horários de treino e de forma fracionada, ou seja, em várias refeições para que haja melhor aproveitamento dos aminoácidos pelo tecido muscular.

* Os Lipídios (Gorduras)

A prática de atividade física com o objetivo de reduzir os depósitos de gordura corporal deve ser acompanhada de baixa ingestão de lipídios na dieta, para os resultados serem obtidos mais rapidamente. Da mesma forma que os alimentos protéicos, os alimentos ricos em gordura não devem ser consumidos próximos ao início dos treinos.

* Água e Eletrólitos

A hidratação adequada é importante para o bom desempenho físico. A ingestão de água em todas as etapas do exercício é suficiente para repor a perda hídrica em atividades leve e moderada (caminhada, musculação, ginástica). Apenas no caso de atletas, em que o treinamento é intenso sendo maior o risco de desidratação, é indicado o uso de bebidas isotônicas para reposição rápida da água e dos eletrólitos (sódio, potássio, cloro) perdidos, além de glicose para manter a glicemia constante. 


Fonte: Nutrição Ativa

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Gordura Trans: Tenha Cuidado

Afinal, o que são gorduras trans?

São gorduras insaturadas que sofrem um processo de hidrogenação das gorduras vegetais (quando os líquidos em temperatura ambiente passam para a forma sólida ou semissólida).

Para que servem?

Ela serve para dar mais consistência aos produtos, melhorando sua textura, deixando-os mais crocantes e conservando-os por mais tempo.
Onde são encontradas?

As trans estão presentes nas batatas fritas, nos bolos, nos biscoitos cream cracker e nas bolachas recheadas, em bolos, no chocolate, nos salgadinhos, nas massas folhadas, no sorvete, na pipoca de microondas, na margarina e em muitos outros alimentos industrializados.

O resultado direto são malefícios à saúde: “Embora seja de origem vegetal, a trans é modificada industrialmente e, graças a esse processo, o corpo humano não consegue absorvê-la.

Como é possível controlar o consumo da gordura trans?

A leitura dos rótulos dos alimentos permite verificar quais alimentos são ou não ricos em gorduras trans. A partir disso é possível fazer escolhas mais saudáveis, dando preferência àqueles que tenham menor teor dessas gorduras, ou que não as contenham.



Consumo excessivo de gordura trans pode levar à depressão

Que a ingestão de gorduras trans e saturadas traz prejuízos à saúde já é de conhecimento de todos, mas agora, novo estudo realizado na Espanha mostra que o consumo dessas gorduras aumenta as chances de a pessoa sofrer de depressão. Realizado nas Universidades de Navarra e Las Palmas, o estudo analisou 12 mil voluntários durante seis meses, e concluiu que quanto maior a quantidade de gorduras trans e saturadas, maiores as alterações mentais.

O acúmulo de gordura no abdômen pode gerar alterações hormonais e produzir substâncias inflamatórias que interferem no funcionamento do cérebro. O risco de depressão aumentou 48% com a ingestão de gorduras trans e saturadas. Por outro lado, a pesquisa mostrou também que o consumo de gorduras “boas”, como aquelas presentes no azeite de oliva e nas gorduras poli-insaturadas, presentes em peixes e óleos vegetais, provocam melhoras na saúde mental dos voluntários.
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