sábado, 9 de julho de 2011

Posso Congelar a Comida do Meu Filho?

A utilização de preparações congeladas pode ser uma forma fácil, prática e gostosa de se alimentar. Esta técnica propicia a preservação das características dos alimentos, pois evita o crescimento de microorganismos e bactérias que os deterioram e, quando realizado de forma correta, preserva os nutrientes contidos nos mesmos.

No entanto, se for realizado indevidamente, pode trazer problemas para a preparação, tanto no ponto de perda de nutrientes importantes quanto em relação à segurança no consumo desse alimento.

COMO CONGELAR?

Em primeiro lugar, os alimentos e preparações devem ser frescos.
Após o preparo, a comida deve ser porcionada em recipientes individuais (que dê para a criança comer apenas uma vez) e, ainda quente, submetida ao resfriamento com água gelada e pedras de gelo em outro recipiente maior. A realização desta etapa preserva as características e textura dos alimentos, bem como seu valor nutricional. Os recipientes devem ser pequenos e preenchidos em sua maior parte com os alimentos, o que evita o acúmulo de ar.

Devem ser fechados e em seguida, levados ao freezer.
Diferentes preparações devem ser congeladas separadamente (por exemplo: a carne em um recipiente e o arroz em outro) ou então utilizar recipientes com divisórias.
As papas ou sopas podem ser congeladas depois de devidamente preparadas.

Para o congelamento deve-se utilizar somente o freezer, já que os congeladores das geladeiras não apresentam temperaturas adequadas para a conservação dos alimentos.

No descongelamento os alimentos podem ser levados diretamente ao microondas em potência mínima ou descongelar até que ocorra o descongelamento completo.

Outra forma de descongelamento é na própria geladeira, por até 5 horas, e em seguida aquecer no fogo convencional. O descongelamento nunca deve acontecer em temperatura ambiente ou sob a água, o que aumenta o risco de contaminação. As comidinhas podem ser armazenadas por até 3 meses.

Nunca se deve descongelar e posteriormente recongelar o mesmo alimento, pois a oscilação de temperatura permite o crescimento de bactérias.

Outra prática incorreta é congelar grande quantidade de alimentos no mesmo recipiente, descongelando-se depois em etapas.

A preservação da estrutura do alimento é muito importante após o descongelamento, ista indica se o congelamento foi praticado de forma correta e que o valor nutricional não foi muito abalado, principalmente no que diz respeito à preservação das fibras alimentares.

Matéria realizada pela Equipe RGNutri

terça-feira, 5 de julho de 2011

Como introduzir alimentos na dieta do bebê


O método varia  – alguns especialistas preferem começar com papinhas salgadas feitas com apenas um legume, enquanto outros já sugerem uma sopinha mais elaborada.
Mas, no geral, recomenda-se a seguinte sequência:


1 - Escolha um dia e ofereça um suco de laranja-lima no meio da manhã, entre uma mamada e outra, e não perca por nada o rostinho de espanto que o bebê vai fazer ao experimentar o novo sabor.


2 - Comece a oferecer as papinhas de frutas depois de três, quatro dias. Escolha um horário entre as mamadas na parte da tarde, e observe se o organismo da criança reage bem.


3 - Depois de uma semana, organize o horário das mamadas para oferecer a papinha salgada na hora do almoço. Continue com o suco e a papinha de frutas no lanche.


4 - Quando o bebê já estiver habituado é hora de dar a papinha salgada na hora do jantar também. E papinha de frutas como sobremesa nas duas refeições. 

A introdução dos alimentos complementares deve ser lenta e gradual. A mãe deve  saber que a criança tende a rejeitar as primeiras ofertas do(s) alimentos(s), pois tudo é novo: a colher, a consistência e o sabor e que mesmo assim não deve desistir.

Fonte: Revista Crescer

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Qual é a recomendação de ganho de peso corporal na gestação?

O ganho de peso corporal durante a gestação inclui os produtos da concepção, incluindo o feto, a placenta, o líquido amniótico e o aumento de tecidos maternos, como útero, mama, fluidos extracelular e sangüíneo e tecido adiposo.

Este ganho de peso depende diretamente do peso com que a gestante iniciou a gravidez, ou seja, de acordo com o IMC (índice de massa corporal) pré-gestacional. Por isso, o total do ganho de peso varia de acordo com a característica de cada mulher.

O Instituto de Medicina (IOM), um dos componentes da Academia Nacional Norte-americana, já tinha proposto em 1990 valores de ganho de peso gestacional. Mesmo com a revisão mais recente das recomendações nutricionais por essa Academia, que deu origem a Dietary Reference Intakes (DRI), os valores de ganho de peso gestacional foram mantidos.

Portanto, o ganho de peso gestacional total para mulheres que começam sua gestação com peso normal (IMC de 19,8 a 26) deveria ser de 11,5 a 16 kg. Porém, esse ganho de peso é diferente em cada etapa da gestação. Para as gestantes com IMC normal o ganho de peso semanal deve ser de 65 g/semana nas primeiras 10 semanas; 335 g/semana entre as 10 – 20 semanas; 450 g/semana entre as 20 – 30 semanas; 335 g/semana entre as 30 – 40 semanas.

O quadro a seguir mostra o ganho de peso total na gestação e a partir do primeiro trimestre em todas as faixas de IMC.


IMC pré-gestacional (kg/m2)
Ganho de peso gestacional total (kg)
Ganho de peso por semana a partir do primeiro trimestre
(kg)
19,8 – baixo peso
12,5 – 18
0,5
19,8 – 26 – eutrofia
11,5 – 16
0,4
26 – 29 – sobrepeso
7 – 11,5
0,3
 29 – obesidade
Até 6,8

Gestação de gêmeos
15,9 – 20,4
0,7
Gestação de trigêmeos
22,7



Fonte: Nutritotal
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