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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Gordura abdominal em crianças

Crianças que estão acima do peso e apresentam gordura abdominal, além de já apresentarem alterações precoces que indicam risco cardiovascular futuro, podem enfrentar maior probabilidade de ter enfraquecimento ósseo e maior risco de fraturas, segundo estudo publicado neste mês no Journal of Bone and Mineral Research.

Avaliando 140 crianças com idades entre 7 e 11 anos que não eram muito fisicamente ativas, os pesquisadores descobriram que 30% já apresentavam sinais de problemas na regulação do açúcar no sangue - aumentando os riscos de diabetes - e até 5% tinham menos massa óssea do que o normal. Entretanto, segundo os pesquisadores, o sobrepeso é relativo, sendo mais importante o acúmulo de gordura no abdome - comum em crianças com pré-diabetes, para os riscos de as crianças terem ossos mais fracos.

“Embora as crianças com sobrepeso possam ter mais massa óssea que as crianças de peso normal, isso pode não ser grande ou forte o suficiente para compensar seu maior peso”, destacou o pesquisador Norman Pollock. “Nossa maior janela de oportunidade para aumentar a força dos ossos e reduzir os risco de osteoporose é durante a infância, antes que a capacidade de formar massa óssea diminua”, explicou o especialistas. Para isso, ele destaca a importância dos exercícios regulares e de uma alimentação equilibrada na prevenção do diabetes e de problemas ósseos.


Fonte: UOL

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Riscos de dar remédio às crianças em colheres domésticas

Especialistas americanos e gregos recomendam que os pais não usem colheres de casa para dar remédios às crianças, pois elas podem apresentar diferenças significativas de quantidade, aumentando os riscos de overdose de medicamentos. De acordo com pesquisadores do Instituto Alfa de Ciências Biomédicas, na Grécia, as diferenças de capacidade das colheres são tão grandes que, usando uma colher de chá, um pai pode dar à criança uma quantidade de remédio 192% maior do que usando outra colher do mesmo tipo. E as diferenças para as colheres de sopa são de, aproximadamente, 100%. 

Avaliando 71 colheres de chá e 49 colheres de sopa de 25 residências gregas, os pesquisadores descobriram que a capacidade das primeiras variava de 2,5 ml a 7,3 ml, enquanto a capacidade das colheres de sopa variava de 6,7 ml a 13,4 ml. “As variações entre as medidas das colheres domésticas são consideráveis e, em alguns casos, não têm relação com as colheres calibradas incluídas em muitos remédios infantis comercialmente disponíveis”, destacou o pesquisador Matthew Falagas. Além disso, quando pediram os pais para medirem 5 ml de remédio em uma colher calibrada, os pesquisadores notaram que quase todos colocavam entre 4,8 ml e 4,9 ml.

Baseados nesses resultados, os especialistas recomendam que os pais utilizem seringas com medidas para darem medicamentos líquidos na boca da criança, pois, além de indicar a quantidade exata, as seringas evitam que crianças relutantes em tomar o medicamento derramem o remédio. “Dosar e administrar medicação para crianças é diferentes dos adultos, pois as doses precisam ser ajustadas para idade e peso corporal e, como resultado, as crianças são consideradas mais vulneráveis a erros de dosagem”, escreveram os autores. “Seringas de baixo custo para medicamentos estão disponíveis nas farmácias, são fáceis de usar e darão aos pais mais confiança de que estão dispensando a dose correta”, concluíram.

 Fonte: Blog saúde uol

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Crianças com sobrepeso ou obesas podem utilizar adoçantes?

Sim. Diversas pesquisas concluíram que a substituição do açúcar de adição e das bebidas adoçadas com açúcar por adoçantes e bebidas diet ajuda a evitar e desacelerar o ganho de peso em crianças, na faixa pré-escolar, com sobrepeso ou obesas.

Embora alguns estudos não demonstrem os mesmos resultados (alguns até observaram aumento do peso destas crianças), pesquisas revelaram que o excesso de peso em crianças se deve frequentemente ao consumo de cerca de 150 calorias extras por dia, sugerindo que pequenas mudanças de estilo de vida, como a substituição do açúcar por adoçante e a prática de atividades físicas, podem prevenir o excesso de peso desta população.


Além da recomendação dietética da substituição dos alimentos ricos em gordura e de “calorias vazias” (como salgadinhos, refrigerantes e balas) por alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, a troca do açúcar pelo adoçante é uma medida bastante efetiva para reduzir a ingestão calórica tanto em adultos como em crianças. Um estudo mostrou que esta substituição foi responsável pela redução de aproximadamente 100 calorias por dia.

O açúcar de adição representa cerca de 20% da energia total proveniente da alimentação das crianças, sendo que um terço desta quantidade vem de bebidas adoçadas com açúcar (como sucos artificiais e refrigerantes), e de 56% a 85% das crianças em idade escolar bebem ao menos 240 ml deste tipo de bebidas por dia. Isto pode significar uma ingestão média de 55 a 190 calorias por dia a mais do que a de crianças que não consomem estes produtos.

Entretanto, especial atenção deve ser dada nestes casos, pois a ingestão diária aceitável é recomendada por quilograma de peso corporal e as crianças podem atingir rapidamente o limite máximo. Portanto, seu consumo deve ser feito por indicação de médico ou nutricionista.

Autor(a): Iara Waitzberg Lewinski (Nutritotal)
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