quinta-feira, 13 de maio de 2010

Disbiose Intestinal

Uma alimentação saudável não está ligada somente ao tipo de alimento ingerido, mas também ao estilo de vida, hereditariedade, biodisponibilidade dos nutrientes e meio ambiente. O intestino pode ser considerado o grande mantenedor da saúde. O acúmulo de maus tratos na função intestinal afeta o equilíbrio da microbiota, fazendo com que as bactérias nocivas proliferem e gerem consequências para a digestão de nutrientes.
A disbiose intestinal é um distúrbio que ocorre no trato gastrintestinal em função deste desequilíbrio. 

Um dos fatores que concorrem para esse desequilíbrio é a má digestão, pois nem sempre o estômago está ácido o suficiente para destruir as bactérias patogênicas ingeridas junto com os alimentos, e assim as bactérias nocivas ganham uma boa vantagem sobre as úteis, bem como o uso indiscriminado de antibióticos, o abuso de laxantes; o consumo excessivo de alimentos processados em detrimento de alimentos crus; a excessiva exposição a toxinas ambientais, dentre outros.

São poucas as doenças que não estão de alguma forma relacionadas a este distúrbio, o que mais uma vez confirma a crença dos orientais sobre a importância do intestino.


Para a prevenção é essencial uma reeducação alimentar, evitando o consumo excessivo de alimentos processados, de açúcares simples, das carnes vermelhas e do leite e derivados.

Para o tratamento recomenda-se aumento na ingestão de vegetais, frutas e cereais. Além disso, o uso de produtos probióticos, prebióticos e simbióticos auxilia na prevenção e no tratamento das possíveis alterações da microbiota intestinal.


Os probióticos se constituem de produtos lácteos, fermentados ou não, que apresentam em sua composição microrganismos vivos que promovem o equilíbrio da microbiota intestinal de indivíduos que os consomem.

O termo prebiótico é utilizado para designar ingredientes alimentares não digeríveis que beneficiam o hospedeiro por estimular seletivamente o crescimento e/ou a atividade de um número limitado de espécies bacterianas no cólon, sendo capaz de alterar a microbiota colônica para uma microbiota bacteriana saudável.

A combinação dos prebióticos com os probióticos forma os simbióticos, constituindo assim um fator multiplicativo no qual a ação é realizada com maior eficiência.

No geral, a alimentação deve consistir em grande quantidade de alimentos que possuem FOS (frutooligossacarídeos), presentes em componentes naturais de vegetais, particularmente cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, alho e alho-poró, além de frutas e cereais.

Viver mais e melhor será possível quando a postura diante dos alimentos for mudada, prestando mais atenção no que se passa com o órgão maior de absorção.


Fonte: Revista Brasileira de Nutrição Clínica
(Artigo de Revisão - Disbiose Intestinal)

4 comentários:

  1. Olá!Fiquei feliz com a sua passagem lá no meu blog...E que bom que gostou do post.
    Adorei o blog é muito bonito e cheio de materias úteis.
    Vamos nos visitar e manter contato!
    Que achas?
    Bjs

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  2. Oi Aline.
    Obrigada pela visita. Adorooooo trabalhar com crianças e lá relato um pouco dessa experiência. Mas tbm trabalho em outras áreas, temos uma equipe muito legal aqui. Dê uma passadinha no nosso sit: www.qualylife.ntr.br
    Adorei seu blog!
    Ainda não conhecia, mas a partir de agora já estou seguindo.
    Beijos

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  3. Oi Aline!
    Realmente, temos que ter uma maior atenção com o que ofertamos para o nosso intestino. Cada vez mais o equilíbrio da microbiota intestinal é relacionado com a saúde.
    O visual do blog é lindo! Parabéns!
    Abs!

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  4. Olá Aline, gostei muito das informações que passaste sobre disbiose. É sempre muito importante darmos atenção especial ao nosso intestino. Como colega estou te seguindo! Parabéns pelo Blog

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